domingo, 31 de março de 2013

Álcool proibido para menores



É Proibido sim!!! Mas nesse nosso Brasil, quem liga??? Mais uma vergonha nacional!!!

A lei (Essa entre tantas outras leis ignoradas no Brasil) proíbe menores de idade de beberem, mas nem os pais tomam parte e frente disso na vida dos filhos. E podem ter certeza, o preço que muito desses jovens pagam é alto! Em várias cidades foi comprovada a liberdade dos jovens em comprar bebida no balcão de bar.

"Se o menor consome álcool com o conhecimento dos pais, aí a coisa fica realmente difícil.
Se o menor consome ou compra bebidas alcoólicas em estabelecimento comercial é um desacato à Lei. Como parece que a maioria só entende a Lei da CHIBATA,necessitamos
de mais fiscalização" César Costa - Site: http://br.toluna.com



Levantamentos feitos no Brasil e no exterior comprovam que beber — em qualquer idade — potencializa comportamentos temerários. No adolescente, com sua onipotência e impulsividade características, o risco de o álcool provocar ou facilitar situações como gravidez precoce, contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, envolvimento com a criminalidade e uso de drogas ilícitas é perigosamente maior. Junte-se a isso o fato de que, num organismo jovem, o impacto e as consequências da ingestão de bebida são muito diferentes do que os que incidem sobre um adulto (veja o quadro na pág. 84), e a conclusão — unânime — dos especialistas é menores de 18 anos não devem beber sequer uma gota de álcool.

Em outubro do ano passado, o governo paulista sancionou uma lei que prevê multa de até 92 000 reais a estabelecimentos que vendam bebidas a menores, mudando o eixo da correção da pessoa física — o garçom incauto — para a jurídica — o dono do empreendimento. Quase 200000 locais já foram inspecionados, mas em menos de 1000 houve punição, o que demonstra que ainda há um longo caminho a percorrer. Campanhas mais localizadas também têm surtido efeito. Em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, moradores se mobilizam desde 2008 para diminuir o consumo de álcool entre os jovens. Nem o tradicional quentão é mais servido nas festas juninas, e o número de lugares que vendem bebidas a menores caiu cerca de 50% — abaixo da média brasileira, mas ainda um escândalo.

Esse cenário de vergonha nacional requer, antes de tudo, uma mudança de mentalidade. Até recentemente, pouca gente achava que o cinto de segurança era um acessório útil — ou via algum problema em estar ao lado de um fumante num bar ou em outro ambiente fechado. Essas visões não mudaram a partir da criação de novas leis, mas a partir do momento em que a obediência às regras passou a ser cobrada. A fiscalização precisa ser apertada nas ruas e o rigor tem de aumentar em casa. Nos dois casos, o caminho mais seguro para proteger os adolescentes das ciladas do álcool é um só: seguir a lei. Bebida só depois dos 18.




Matéria fonte: Revista Veja Edição 2277




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